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Assunto: SALÃO DE ARTE DA BAHIA
Autor: Vitor Borges
Data: 03/12/2007 15:33
Neste mês de dezembro de 2007 será realizado em Salvador, capital baiana, o 14º SALÃO DE ARTE DA BAHIA, um dos mais tradicionais e concorridos salões do país. Este é o primeiro salão da gestão Solange Farkas como regente maior do Museu de Arte Moderna da Bahia, e após alguns anos sobre a direção de Heitor Reis que sofreu fortes críticas em relação ao evento aqui citado, estamos novamente diante de um novo dilema. As críticas apontadas ao antigo diretor surgiram decorrentes da pouca presença de artistas baianos entre os selecionados para a exposição. A mudança de diretoria deu novo ânimo aos artistas da terra, que logo de início, perceberam uma mudança significativa dentro do regulamento. Mais especificamente em relação às premiações que, além dos seis prêmios de 15 mil reais, foram acrescentadas premiações exclusivas de residências fora do país para os artistas baianos. Com tanto estímulo, a quantidade de inscritos foi bastante expressiva, tanto de artistas da terra como de artistas de fora do estado que cobiçam o tão sonhado prêmio de 15 mil reais, além da enorme importância em fazer parte do acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia, ou até mesmo de simplesmente participar da exposição. A questão que surgiu com o resultado dos selecionados continua a mesma em relação à diretoria passada, ou seja, novamente poucos artistas baianos foram selecionados. Logicamente que a classe artística do estado ficou bastante revoltada com o acontecimento, e não poderia ser diferente, pois muito confiaram numa possível renovação feita por uma nova direção que, aparentemente não ocorreu, pelo menos se tratando do salão. O que erigiu disso tudo foi uma pergunta que não quer calar:
Os artistas baianos estão fazendo uma arte defasada em relação aos artistas do sudeste brasileiro?
Para muitos a resposta é sim, e se estas pessoas estão certas, temos que repensar a produção de arte feita na Bahia, pois não é admissível um estado ter um dos mais importantes salões de arte do país sem ter artistas para serem contemplados. Muitas pessoas não concordam com essa defasagem, neste caso, se elas estão certas, temos de repensar a política cultural do museu e seus planos em relação ao salão, pois também não é admissível termos artistas qualificados para ficarem de fora de um evento tão importante. Em ambos os casos o sentimento é de revolta, mas convêm que seja uma revolta sadia e inteligente, ou seja, que essa indignação seja a alavanca para uma atitude que deve ser tomada. A resposta para a pergunta feita anteriormente seria um grande avanço, ou melhor, ao invés de respostas, um grande debate sobre essa questão que envolve as artes visuais da Bahia. A importância de uma posição do Museu de Arte Moderna da Bahia através da sua direção seria ponto fundamental para o início de um novo ciclo, pois acreditamos que o nosso museu tem e sempre teve importância fundamental para o desenvolvimento das artes visuais na Bahia.

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