Assunto: Sobre salões de arte. Autor: Vitor Borges Data: 13/12/2006 12:09

Sobre salões de arte. Podemos perceber em qualquer fórum sobre arte que nos deparamos na internet, uma indignação muito grande em relação à qualidade dos trabalhos apresentados nos salões e também quais os critérios adotados para escolha das obras mais relevantes. Antes de qualquer coisa é necessário salientar a importância da livre expressão, o direito que temos de opinar emitindo nossas visões, idéias ou sentimentos. Lógico que essa indignação não é unânime, longe disso, porém, a quantidade de pessoas que combatem a filosofia adotada pelos jurados dos salões, organizadores, enfim, os envolvidos, é uma parcela considerável da classe artística. Pode ser que a fatia de pessoas que concordam com os acontecimentos do mundo das artes seja tão grande quanto a que critica e, se for realmente, não estão usando o direito de falar o que pensam. Não se defendem com a mesma freqüência em que são atacados, parece que preferem ficar ocultos ou se acham de tal forma superiores que não se desprendem a gastar energia com algo tão “descartável”. De qualquer forma é preciso que algo seja pensado e discutido de forma mais democrática para que cheguemos a um acordo que agrade uma parcela maior de pessoas, afinal, democracia serve para quê se não está do lado da maioria? É preciso refletir profundamente essa questão o quanto antes, de forma concreta e clara. O que está em jogo é muito mais do que reputações ou meros jogos de interesses. É tudo muito maior do que simplesmente agradar ou desagradar. Temos que ter consciência de que o que está em jogo é a arte, a reputação da arte perante a sociedade. O que isso pode significar é muito maior do que simplesmente ser ou não ser selecionado, ter ou não ter sentido. A arte não deve sentido ao artista, nem ao que realiza nem ao alheio. Ela não deve sentido ao museólogo, nem ao marchand, nem ao colecionador, nem aos docentes e nem ao ignorante. A arte deve explicação a si própria, às suas origens, raízes e entranhas. A arte deve sentido ao futuro do que ela um dia será e que um dia se transformará em história. O que dirão os livros de arte do novo milênio? Quais serão as referências que terão os estudantes e curiosos do futuro? Devemos refletir sem rancor e ódio, sem pretensiosas verdades. Somos aprendizes de um novo século. O futuro depende do aqui e agora, ele será o que nós quisermos que ele seja desde que, seja respeitada e avaliada toda e qualquer forma de opinião. Vejam: Arte contemporânea no youtube.

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Assunto: Sobre salões de arte. Autor: Ramon Melo Data: 23/12/2006 14:31

Onde estão os artistas Revolucionarios? como dizia o surrealista Andre Breton: Eis o que queremos: independencia da arte- pela revolução; a revolução pela libertação definitiva da arte. a arte não deve ser vista com puro interesse de mercado, a arte e instrumento de liberdade e naõ pode ser um produto exclusivo da elite, a arte precisa se voltar cada vez mas a educação para a formação de publico e criticos, hoje ao visitarmos uma exposição (como a do Salão)vemos a incompatibilidade de ideias um publico leigo não pode assimilar o que acontece ali,não existem monitores nem oferecem catalogos para uma melhor compreensão das obras. Muito se gasta nesses Salões, mas quase nada e feito para que as obras sejam entendidas, devido a essa politica a arte esta fadada ao esquecimento e o desinteresse do publico, e preciso uma politica de assimilação das tendecias conteporaneas, o bom exemplo do museu vem nas suas oficinas que oferece cursos diversos a quem se interessar,a reflexão nos leva a entender que a arte esta alem das cotações do dolar, ela não deve ser um produto de luxo, a arte e um bem cultural e pertence a todos pois e inerente a qualquer um.

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