"...Buscando passar sua visão particular da nossa realidade social, Oberlaender resgata nos primeiros quadros desta série, homens e animais pré-históricos que na sua moderna fatura expressionista, refletem o contraste do nosso meio onde o contemporâneo e o primitivo dividem com maturidade o mesmo espaço. Do traço rápido e conciso do seu desenho surgem as múltiplas figuras, distribuída por toda a superfície da tela, anulando a possibilidade de encontrar um ponto central. Isoladas ou em tiras que parecem rasgadas de outro contexto, a ordem dispersa da composição acentua a incapacidade das raras figuras coroadas - seu signo para os donos do poder - em dirigir o resto do rebanho alienado. ..." |