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Seu Jorge bota a boca no trombone

Quem achou (eu) que ouviria os costumeiros Adeste Fidelis e Panis Angelicus, no concerto de natal do TCA, acabou ouvindo o ribombar do trombonista, que falou sem microfone, de pé, quase caindo do palco, de tão perto da platéia e de tão cheio de físico, depois do pronunciamento pálido e cínico do tão sofisticado e elegante diretor da Orquestra Sinfônica da Bahia, o excelente pianista e péssimo gestor, Ricardo Castro.

Farei suspense para que o leitor de internet vá além da fofoca e da notícia.

Marcado para o dia 17 de dezembro, portanto, quinta-feira da semana passada, o concerto de natal do TCA pretendia fechar o ano, como sempre, numa confraternização entre platéia e músicos da OSBA. O teatro quase lotado evidenciava a presença de um público “inexperiente”, movido pelo convite, não pelo ingresso. Jovens usando as roupas mais excessivas do mundo, mulheres com vestidos de madrinhas, homens com ternos de padrinhos ou mesmo noivos, e os gestos todos desengonçados, de pés atravessando o Pelourinho de salto alto. Atrás de mim, senhoras falavam que não era possível desperdiçar os convites que receberam da empresa em que trabalham, afinal, jogar fora convites?

Escolhi a segunda fileira, na parte central da platéia, mas pouco depois me levantei, desistido: uma criança de prováveis 8 anos, na primeira fila, logo a minha frente, fazia estardalhaço, ouvia Mp3, se levantava com a característica inquietude do infante em locais aparentemente solenes, austeros, rigorosos. Eu não entendo por que não há censura para concertos de música orquestral no TCA. Uma criança pode – isso já aconteceu comigo mais de uma vez –, sem qualquer dúvida, comprometer a execução e fruição de uma sonata, uma suíte, uma sinfonia. Tanto pelos ruídos que causa quanto pelos movimentos estouvados e imprevistos. E é um tal de falar com a mãe sobre isso e aquilo, sempre em volume mais alto que os solistas. Escusado dizer que a culpa é dos pais, não da criança. Se o pai não tem noção do que seja um concerto de música orquestral, que a casa de espetáculo imponha uma censura para menores de idade.

O programa era muito atraente, ou mesmo excitante. A abertura de Norma, de Bellini; a ária “Povero Ernesto”, da ópera Don Pasquale, de Donizetti; a Ave Maria e o Guarani, ambas de nosso Carlos Gomes; o intermezzo e a ária de Manon Lescaut, “Solo perduta e abbandonata”, de Puccini; a ária “Morro, ma prima in grazia...” da ópera Un ballo in maschera, de Verdi, com seu Te Deum. A regência ficou a cargo do maestro italiano, radicado na Bahia há mais de trinta anos, Pino Onnis – a criatura com mais cara de giuseppe no mundo.

Antes de começar, o diretor da OSBA, Ricardo Castro, aparece ao palco, microfone ligado, papel na mão, e começa a ler um texto de breve despedida. Com rara deselegância, o solerte desfiou um rosário de lágrimas, tirando a bunda da seringa quanto aos problemas enfrentados pela nossa orquestra. Lavando roupa suja num concerto de natal, antes mesmo de o concerto começar, causando no público a sensação de que ouviria, em breve, um berimbau desafinado. Afinal, Ricardo Castro, apenas com palavras, tentou provar quanto andava caindo das pernas a OSBA, quanto havia de problemas com os músicos, falta de contratação de bons profissionais etc. Em petição de miséria, aquela orquestra diante de nós. Ricardo Castro finalizou sublinhando que ele esperava que o próximo gestor pudesse resolver ao menos parte dos tantos problemas etc. etc. etc. E desceu do palco, as costas queimando – se olhasse para trás virava sal.

Eis que surge, do fundo, numa corrida de Clark Kent à procura de uma cabine telefônica para trocar de roupa, um homem corpulento, de traços indígenas e com um trombone na mão. O sopro ainda na boca, fala sem microfone:

- Isso que ele acabou de falar não é verdade.

Pronto, é o guarani, pensei. A ópera começou. Pensei errado, no entanto. A criatura em questão era o principal trombonista da OSBA, Sr. Jorge Alves Dias, que parecia falar o que toda a orquestra desejava falar e não tinha coragem para tanto. Naquele instante me ocorreu o Ensaio de Orquestra, de Fellini.

Jorge Alves Dias falou tudo – ou quase tudo – sobre a falácia do discurso do diretor da orquestra baiana. Quem precisa de microfone num teatro? Baianos suíços, talvez. O trocadilho é inevitável: Jorge Alves Dias botou a boca no trombone, reafirmando a qualidade de uma orquestra com quase trinta anos de idade, muito trabalho e seriedade, e uma péssima gestão do finíssimo Ricardo Castro. A pobre da violinista gordinha, muito jovem, não sabia onde colocar a cara: escolheu colocá-la atrás da mão direita. A spalla se levantou e saiu do palco, em direção à coxia. Ouviu-se até que o Ricardo Castro jamais fora o criador da Neojibá! Revelações de final de novela da Globo. Um ar mais ou menos mórbido me causou a impressão de ter ouvido a famosa gargalhada de Caruso, em Vesti La Giubba... O trombonista fechou seu discurso com um “viva a orquestra sinfônica da Bahia”, e foi ovacionado. O público estava diante de uma ópera-rock.

Pronto, contada a notícia, a fofoca, o furo jornalístico a Truman Capote, os leitores podem descansar suas retinas. No intervalo, me levantei e, quando seguia ao saguão – caramba, isso que escrevi agora parece um trava-língua... –, vi um Ricardo Castro quase fagueiro, numa das últimas filas da parte de baixo do teatro, pernas cruzadas, conversando amenidades com um jovem desconhecido, como se já esperasse a reação do trombonista. Certamente houve discussões e apupos na coxia, pouco antes dos músicos entrarem no palco. Mais adiante, em meu caminho ao banheiro, uma jovem senhora falava: “ele é um grande pianista, mas um péssimo gestor e um mau-caráter de primeira”.

A presença do coro da ALBA (Associação Lírica da Bahia, fundada em 1982, sem fins lucrativos) quase afundou a parte musical do espetáculo. Frouxa, parecia fazer da melodia uma bola de vôlei em roda de criança. Tudo oscilava naquelas bocas de todas as idades. A bola caía na areia de minuto em minuto. O jovem tenor Sandro Machado deu conta de sua ária, “Povero Ernesto”. O baixo Guilherme Hübner, no entanto, na “Invocazione” de Carlos Gomes, parecia frio e ausente.

Mas houve uma aparição, um milagre na Baía de Todos os Santos, a Bahia de Jorge Amado: o nome da soprano é Angela Laborda. Não precisou abrir a boca para fazer levantar a platéia masculina, que a aplaudiu de pé, antes de qualquer nota proferida. Laborda parecia um truque de prestidigitação, e esplendia, com seus dois metros de brancura celta – contando com os saltos altos – e o corpo denso, imponente, quase pesado, eu diria. Teria mais de vinte e seis anos? O vestido era uma força viva, no tom predileto das louras, o verde-água. A divindade nórdica quase conseguiu apagar as palavras do corajoso e viril trombonista. Mas certamente fez esquecer a pusilanimidade, o cinza enfadonho e melancólico do pianista que fez as vezes de gestor, nos últimos quatro anos da OSBA.

Como se precisasse, Angela Laborda cantou a ária de Verdi. Pino Onnis recebeu dela, ao final, um bouquet de flores, como de ordinário, em festividades.

O nome da ária que a mitológica soprano cantou? “Morro, ma prima in grazia...”.

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20/12/2010 08:40:16 - OSBA
Gostei muito do artigo e principalmente da coragem e atitude do trombonista da orquestra. Se as pessoas costumassem se posicionar diante de circunstancias como essa e sobre gestões de órgãos públicos creio que teríamos melhores administradores e uma verba melhor empregada..
Postado por: Aurora
20/12/2010 14:24:27 - Historia
A senhora Historia, muito maltratada no Brasil, agradece a descricao, a indiscrecao e o excelente texto.
Postado por: Aninha Franco
20/12/2010 16:09:22 - Victoria Regia
Não sei pq o eminente pianista se quixa tanto e sempre. Aquinhoado com muitos mil reais do Governo atraves da sua ONG ou Associação Victoria Regia que recebe drena milhões do Estado de todos nós para fazer (mal) o trabalho de um servidor púiblico.
Postado por: Jean B. Bastos
20/12/2010 19:54:35 - Salve Jorge!
Sei que Jorge Dias não precisa do escudo do santo do seu nome! O seu escudo é a dignidade de um músico fundador da OSBA, solista de primeira e profissional exemplar. A coragem de dizer o que precisa ser dito faz parte do seu cabedal moral. Espero que a classe dos músicos lhe dê o apoio necessário e o ajude a mostrar as inúmeras "desafinações" do pianista Castro. Estou esperando a imprensa repercutir o fato e apurar as denúncias de "bravíssimo" Jorge Dias.
Postado por: Sergio
21/12/2010 03:11:21 - Excelente!
Excelente texto!!! Esse rapaz escreve bem demais! Divertido, sagaz, ironico e com sustancia! E o curioso é que escreve sobre tudo com a mesma profundidade! Salve Henrique e salve Jorge!
Postado por: Gustavo Barbosa
21/12/2010 04:12:35 - Furo Jornalístico
Eu estava lá, e posso dizer que Henrique Wagner descreveu exatamente o ocorrido. Provavelmente ficará aqui mesmo, a notícia, uma vez que não há mais colunismo na Bahia e menos ainda alguém que escreva sobre música erudita... Trata-se, portanto, de um furo jornalístico, sim... Parabéns pelo texto, Wagner.
Postado por: Ernesto Diniz
21/12/2010 05:29:45 - Texto de Henrique
Henrique, como sempre, esbanjando competência.Só lamento tomar conhecimento do fracasso administrativo do maravilhoso Artista Ricardo Castro. Pena
Postado por: Fernando de Oliveira
21/12/2010 07:50:13 - Provocado.
Cadê o Youtube quando precisamos dele..
Postado por: Wagner Pyter
21/12/2010 07:55:33 - Seu Jorge Bota a Boca No Trombone
Esquecí-me, no comentário acima, de louvar a bravura do trombonista que, repudiando o conformismo do tocador de tuba do citado "Ensaio de Orquestra", partiu para a batalha, devidamente paramentado com as roupas e as armas de Jorge. Gosto de Ricardo Castro, mas gosto muito dos insubordinados. Salve Jorge!
Postado por: Fernando de Oliveira
21/12/2010 07:59:51 - Fernando Oliveira
Sua presença por aqui, Fernando, só me deixa muito, mas muito orgulhoso. Abç. Saudade!
Postado por: Henrique Wagner
21/12/2010 08:10:47 - A mitológica soprano
Só mais um comentário, prometo. Henrique, seu malandro, sua descrição da soprano é devastadora. Mal posso esperar minha volta ao Brasil, e à Bahia, pra ver essa maravilha (estará aí ainda?). Ver, mesmo. Como diria Drummond, "mera fruição visual".
Postado por: Fernando de Oliveira
21/12/2010 09:22:52 - Então...
Odiar sair de casa me salva de presenciar essas coisas. É por essa razão que eu amo a internet: posso ver as melhores coisas, ver os melhores artistas e dar pause, adiantar, retroceder... enfim. Enquanto eu lia o texto eu ficava imaginando a cena e pensando: Vai Globo, pega isso e transforma em novela. Baixaria, a gente vê na Bahia! =/
Postado por: Wagner Francesco
21/12/2010 10:41:51 - Oxe, e se fosse na Bahia? EP 1- Cajazzeiras Dez
Quadro de comédia sobre cotidiano baiano e cinema. Apresentado por Heron Sena! http://www.youtube.com/watch?v=jwj1gweJDeM
Postado por: Pyter
21/12/2010 17:37:55 - OSBA
Henrique, conheço de perto toda a história da OSBA. Adorei seu texto, escreveu com graça e coragem. Lembro-me que há mais ou menos três anos, o sr. Diretor da OSBA fez vir a peso de ouro (foi tudo pago pelo Estado da Bahia) um jornalista da Folha de São Paulo para escrever sobre a OSBA. No dia sequinte ele escrevia: uma orquestra péssima sob a regência e direção de um gênio...O mundo dá voltas. Parabéns Paulo Abreu
Postado por: Paulo Abreu
21/12/2010 18:00:20 - santo de fora só faz bobagem
Para a orquestra uma importação a peso de ouro; para a secretaria de educação adam sauer; para a secretaria de segurança outro de fóra, da policia federal; para o MAM uma quase Farkas diretamente do Pacaembú a nos dar a honra de algumas visitas. Por que o PT de Wagner não acredita na mão de obra local ? Interesting.
Postado por: maria palacios
22/12/2010 05:11:33 - Volta pra Suiça!
Deselegante demais, o que fez o Sr. Ricardo Castro. Como se não bastasse uma gestão do mais baixo nível, ainda quer estragar uma noite de natal. Que volte imediatamente para a Suiça, com seu microfone, porque sem microfone ninguém o ouve.
Postado por: Marcelo Esteves
22/12/2010 05:19:17 - osba
Finalmente uma crítica musical belamente escrita e acurada. Seria uma felicidade ler a sua apreciação nos jornais soteropolitanos após cada concerto. Gostaria muito de conhecê-lo pessoalmente e dar-lhe os parabéns "em carne e osso".
Postado por: Carlos Coiheni
22/12/2010 06:52:02 - Contato
Carlos, muito obrigado pelas palavras. Dificilmente eu seria aceito pelos jornais soteropolitanos justamente por aquilo que vc aprecia em mim... Meu endereço virtual:henriquepwagner@hotmail.com Abç H.
Postado por: Henrique Wagner
22/12/2010 15:49:18 - Obra prima!
Prezado Henrique: Soube deste fato através de email que me foi enviado por uma amiga. Fico indignado com a dissimulação da maioria dos gestores públicos. Jogo de interesses e conveniências pessoais se sobrepoem ao bem público, tudo, inversamente proporcional ao que uma sociedade civilizada e culturalmente formada deveria cobrar de seus governantes. Aqui, brinda-se a galhofa, a esperteza, a conhecida "lei de Gerson", o delírio e megalomania destes. Angustia-me imaginar que ainda temos que penar, por muito tempo, até alcançarmos a civilidade e ética dos países desenvolvidos. Parabéns pela riqueza de texto que nos apresentou e pêsames ao Sr. Ricardo Castro como gestor e aos governantes que mantém pessoas como ele em cabides de emprego, sem a qualificação técnica específica para a função.
Postado por: Flávio Galvão
22/12/2010 16:25:13 - Bravissimo Jorge!
Parabens ao musico da Osba pela coragem em "colocar a boca no trombone" denunciando a pessima gestão do Sr. Ricardo Castro frente à Osba! Lamentavel a omissao da imprensa oficial que deveria trazer para a comunidade baiana denuncias graves como essa! O governo Wagner precisa entender que a OSba é um patrimonio cultural baiano, que deveria ser preservado de ataques de gestores egocentricos, como é o caso desse pianista.
Postado por: Melissa
22/12/2010 17:39:23 - cultura em luto
nada pra mim e novidade , esse sr ricardo castro chegou pisando todos os funcionarios do TCA, dizendo que é amigo do governador e do secretario de cultura, tai o resultado.
Postado por: carlos borges
22/12/2010 19:08:37 - Coragem
Parabéns pelo artigo corajoso, não tiro uma palavra do texto de Henrique Wagner. Jorge é uma pessoa séria, músico de orquestra em sua conotação mais nobre. A OSBA é da Bahia! Viva Angela, Viva Sandro, e que os medíocres se afastem, inclusive a comissão artística da orquestra, sejam la quem forem também são cúmplices desse desastre da cultura na Bahia
Postado por: Artista Baiano
22/12/2010 19:55:15 - Bom texto, mas um único viés
Um amigo me encaminhou esse link. Como leitor, não entendi, no texto, qual a razão da péssima gestão de Castro, nem mesmo nos comentários adjacentes. Entendi que houve um ato, por assim dizer, democrático do trombonista (do não muito rico naipe de metais da Osba). Mas o que o levou a isso realmente? Está me parecendo que o texto carrega um desafeto contra Castro ou que, talvez, seu autor tenha se empolgado demais com o tom de crítica e tenha se deixado dominar pelas palavras. Estou longe de querer defender Castro, ao qual pouco conheço, mas vejo pouca responsabilidade ao não se apurar corretamente o fato. O que sei e posso dizer é que a Orquestra Sinfônica é de funcionários públicos concursados, alguns encostados, e que ela não resolve, há muito, sequer o básico problema da desafinação.
Postado por: Luciano Aguiar
22/12/2010 19:59:06 - Bom texto, mas um único viés
Um modelo de gestão como o da Osesp talvez conduzisse a Osba a um lugar melhor. Também sei que em setores da Secretaria de Cultura sempre houve muitos interesses pessoais e uma imensa fogueira das vaidades (não só a de Castro), coisa comum no meio cultural baiano, que, excessiva, o empobrece. Mas, enfim, o texto é de leitura prazerosa. Esperemos que, com a mesma verve, se faça uma avaliação elucidadora e menos parcial do fato. Abraço a todos.
Postado por: Luciano Aguiar
23/12/2010 03:17:46 - Luciano/Marcelo
Valeu, Luciano, pela leitura. Valeu, Marcelo Di Troi, pela divulgação do atigo entre a turma do deixa disso. Abç a todos. H.
Postado por: Henrique Wagner
23/12/2010 04:17:16 - ArtistaXFuncionário Público
Valeu, Jorge, valeu Henrique. Artista é uma coisa, funcionário público é outra! E o artista é aquele que trancende, não? Que emociona, que marca uma época...
Postado por: Giselda Laporta
23/12/2010 04:58:15 - Colunista
A música baiana erudita precisa, urgentemente, de um colunista. Os espetáculos da Osba andam quase vazios. Não há uma coluna sequer, em jornais baianos, contemplando a música de orquestra. Por que esse rapaz não se candidata a escrever para a mídia impressa? Por que não se candidatam, os jornais, a contratá-lo???
Postado por: Paula Linhares
23/12/2010 06:11:24 - Angela Laborda
Angela Laborda é minha sobrinha a quem "criei" desde o nascimeno e chamo de "filha colateral". Pessoa maravilhosa, bem humorada e de bons sentimentos. Não tive filhas (nem filhos), mas quando Deus não dá filhas os anjos dão sobrinhas.
Postado por: Evaldo Barata de Oliveira Filho
23/12/2010 09:04:18 - Cade a responsabilidade jornalistica?
É muito fácil criticar sem a responsabilidade de checar os fatos. O senhor jornalista deveria procurar se informar melhor sobre os fatos antes de sair por ai desfinhando palavras sem um minimo de responsabilidade com a verdade. Procure se informar melhor sobre a historia recente e passada da OSBA e da musica de concerto na Bahia, e verá que o seu texto não passa de uma crítica negativa e rasa a figura do referido gestor. É por essa e por outras que em alguns aspectos seguimos com esse status provinciano.
Postado por: Carlos Sobrinho
23/12/2010 10:03:06 - Eu não sou repórter. Isso não é uma reportagem.
Prezado Carlos Sobrinho, não sou jornalista. Não escrevi uma reportagem, mas uma crônica. Como não se trata de uma reportagem, não tenho qualquer obrigação de apurar fatos. Sou um narrador. Narrei o que vi, apenas. E falei do Ricardo Castro o que experimentei, quando com ele estive algumas vezes, e a partir do que vi, em seus quatro anos de gestão. Sugiro que o Sr. cheque os fatos que explicam o que é uma crônica e o que é uma reportagem.
Postado por: Henrique Wagner
23/12/2010 11:37:03 - Seu Jorge
Gostei tanto que coloquei seu texto no meu blog No princípio da gestoa, cheguei a sugerir ao Ricardo Castro desenvolver um trabalho com a música dos séculos XX e XXI. Na era dos grafites, dos tambores do Burundi e da cibernética, não podemos continuar ignorando Boulez e Stravinsky. Adoro Mozart e Brahms, mas está na hora de viver com nossa época.
Postado por: dimitri ganzelevitch
23/12/2010 17:24:10 - Ignorando Boulez...
E essa orquestra pode alugar partitura de Boulez? Tem músicos suficientes para tocar Le Sacre? O Sr. Dimitri não mora na Bahia? não conhece as limitações da FUNCEB? To vendo é muita gente apitando aqui sem entender nada do assunto... pelo menos agora vamos ficar sabendo o nivel de ignorancia dos "especialistas" na área. Depois é só puxar a descarga..
Postado por: matias
23/12/2010 19:17:14 - Conselhos de especialistas
Em que mesmo a gestão atual foi pior do que as precedentes? Não entendi. Quem assumir o abacaxi vai precisar de conselhos em gestão de orquestra, ou não. Os entendidos podem se manifestar e explicar do que finalmente estão se queixando?
Postado por: matias
24/12/2010 07:26:55 - esecialista...
Pois é, não pode alugar Boulez nem tem efetivo para tocar A sagração... nada mudou. Realmente bons maestros e solistas vieram mas estruralmente a OSBA piorou. Basta ver a ficha técnica atual e a do final do governo anterior. Encolheu... É um fato, naõ uma fofoca.
Postado por: José Carlos
24/12/2010 09:00:35 - Encolher e perguntar
Orquestra estatal não pode encolher da noite pro dia? aposentadorias, doenças crônicas, acidentes, saidas voluntarias? Concurso publico é questão de gestão artística? Esse espaço aqui é ficha limpa? Acabo de ver um post a favor do tal gestor retirado... sumiu!
Postado por: matias
24/12/2010 09:45:04 - osba
Encher é com ch, não é com x. Algumas pessoas deveriam aprender a escrever antes de postar uma opinião no blog. Ainda bem que foi removida, aliás, por isso mesmo deve ter sido removida. Não é preciso saber o que é um spalla (com dois l) para ver a vergonha que tem sido a gestão da OSBA. "Pra nêgo vê" foi demais. Que linguajar é esse? Parabéns Henrique Wagner, por remover comentários de gente obtusa e analfabeta ou melhor, semi-alfabetizada.
Postado por: simpatizante
24/12/2010 10:25:45 - escrevo em baianês, sem vergonha disso
diferente de certos anônimos, tâo covardes que recorrem ao anonimato, de um conservadorismo linguistico que ignora de uma só vez Manuel Bandeira e Marcos Bagno. Pelo visto, não é só linguagem orquestral que é desconhecida por aqui: sociolinguística deu tchauzinho. Tem coisa mais reacionária, beirando a escravocracia?!
Postado por: Lucas Jerzy Portela
24/12/2010 11:30:33 - Falta de educação
Lucas, apaguei seus posts porque vc teve a ousadia de fazer propaganda de seu blog em um site no qual escrevo. Usando de minha visibilidade para se divulgar. Permito que falem o que quiser a meu respeito, mas seria por demais cristão, da minha parte, aceitar que uma pessoa extremamente mal-educada, com uma profusão de ofensas gratuitas contra mim, divulgue-se às minhas custas... Seguirei apagando seus posts. Sua "ameaça" de postar diariamente revela seu caráter marcial, em verdade a falta de caráter, em nada interessante para mim. Apenas por isso, porque vc será bem vindo sob outra energia...
Postado por: Henrique Wagner
24/12/2010 11:46:09 - Ficha suja de um post
Matias, apaguei o post de um rapaz bastante agressivo e oportunista. Apenas isso. Ele pode discordar de mim, concordar com o gestor da Osba etc. O que não deixarei é que ele me ofenda gratuitamente, num espaço "meu". E menos ainda, que divulgue um texto que ele escreveu contra mim. Pois é, ele quer usar este espaço para divulgar o blog dele. Coloca-o, sem qualquer cerimônia, nos posts que envia. Há outros meios de ele aproveitar essa polêmica para aparecer. Não faz parte de meus planos dar uma mãozinha a ele...
Postado por: Henrique Wagner
24/12/2010 12:26:35 - Aviso aos navegantes
Preciso deixar claro que não aceitarei posts ofensivos e tampouco com divulgação de blogs ou sites. Exatamente por conta disso é que apaguei os posts de um rapaz chamado Lucas Jerzy Portela. Além de ter feito tudo isso, esse rapaz "ameaçou" postar o endereço do blog dele por aqui, diuturnamente (foi essa a expressão que ele usou).Parece piada, mas é verdade, esse rapaz fez isso. Quero ainda dizer que Marcos Bagno virou uma panaceia para todo tipo de erro de português, ou mera falta de conhecimento da Gramática Normativa. Sugiro releitura dos livros do linguista brasileiro. A interpretação que vêm fazendo dele é tendenciosa, equivocada, simplista.
Postado por: Henrique Wagner
26/12/2010 04:01:42 - coisa boa nessa vida:
abusar e fazer terrorismo virtual digital. Amanha venho aqui de novo, Henriquinho, postar meu link. A nao ser que voce ja tenha colocado os comentarios em status moderados e assim necessitem de aprovacao previa (como fazem 120% dos blogueiros normais...)
Postado por: Lucas Jerzy Portela
26/12/2010 07:37:28 - Blogueiro!
Eu não sou blogueiro, Lucas... Isto aqui é um site, subsidiado pela Fundação Cultural do Estado. Eu trabalho para este site, entre outras coisas...
Postado por: Henrique Wagner
26/12/2010 18:35:21 - OSBA
Assisto os concertos da OSBA a mais de 20 anos , e infelizmente a impressão que tenho dos últimos anos é que o gestor da orquestra apesar de ser um ótimo pianista ainda vive na Suíça, pois tenho ouvido pouca música brasileira e muito menos de compositores baianos ( existem?), não sei se tenho razão mais acho que precisamos de alguem mais antenado com a realidade cultural do nosso povo, a OSESP ou Filarmônica de Berlim tem realidades próprias dentro de um meio sócio-cultural que as fez se desenvolver daquela forma, será que não seria o caso como foi dito aqui que tivessemos alguém da própria terra ao invés de chamar alguém de fora, outra coisa o que pensa a Fundação Cultural e a Secretaria de Cultura a respeito ?
Postado por: Dina
27/12/2010 05:25:33 - Che cosa sta succedendo?
Não foi só criar um sinfônica juvenil na terra do axé em três anos não, a Juvenil foi a primeira brasileira a tocar na Europa, ovacionada em Londres, estreando Musica de Marlos Nobre. Ces não leem a imprensa não macacada? Até a Veja ja falou do NEOJIBA. Quando foi mesmo que a imprensa nacional falou (bem) de orquestras sinfônicas baianas mesmo? Não me lembro tão pouco de ter visto nos guias mensais as temporadas da OSBA antes. Vejo agora até artista da Deutsche Grammophon... E esse negocio de morar na Suíça é conversa fiada. Dudamel mora entre Gothenburg, Los Angeles e Caracas! Aliás ainda não entendi como é que o tal gestor no meio disso tudo conseguiu criar a primeira OS de Cultura na terra dele... Égua, vai ser mal gestor assim no raio que o parta! Meu, ces tão loucos aí na terra do Caymmi...
Postado por: Matias
27/12/2010 05:29:25 - O NEOJIBÁ é Louvável
É fato que músicos da OSBA estão indignados com a gestão de Ricardo Castro. Ouvi falar que ele quer muito poder, é péssimo regente, mas excelente pianista, que a divulgação dos concertos é precária, que o NEOJIBÁ não irá dar certo etc. e tal. É fato também que este Núcleo de Orquestras Juvenis e Infantis foi implementado durante a gestão de Ricardo Castro. E esse é um Projeto louvável. Possibilitar a jovens de todas as classes sociais, mas sobretudo aos que não têm acesso aos bens de consumo, uma educação musical gratuita e de alto nível é imprescindível nesse país, sobretudo na Bahia, onde o que temos presenciado é o sucateamento da educação musical nas escolas federais e estaduais. Exemplo: o curso de música da escola Manoel Novais não forma mais alunos com a qualidade dos primeiros anos de sua criação, a antiga Escola Técnica – agora IFBA - não possui mais banda, nem marcial nem sinfônica etc.
Postado por: Fátima Santiago
27/12/2010 05:32:05 - Apelo ao músicos da OSBA
O Neojibá é uma possibilidade dos jovens baianos realizarem o sonho de viver de música. Me emocionei ao ver e ouvir na Concha Acústica do TCA crianças de 8 a 11anos e jovens, alguns ex-alunos do IFBA, tocando obras de beleza universal. Faço aqui um apelo aos gestores de cultura da Bahia e aos músicos da OSBA: com ou sem Ricardo Castro, pensem o que podem fazer individual e coletivamente para que o NEOJIBÁ se firme em sua trajetória, que apenas se inicia, e ponham em prática, façam. A família desses jovens agradecerá eternamente aos senhores. E a Bahia também. E parabéns ao cronista por suscitar de forma bem humorada essas reflexões.
Postado por: Fátima Santiago
27/12/2010 08:33:24 - Opaió
Tão querendo transformar o Castro no Neschling da Bahia! E o cara nem pretende ser regente ainda..Vocês estão se informando aonde? No ouvi falar? Vão fazer uma busca na net pessoal! Nenhum péssimo em nada levanta público na Sala São Paulo (estava lá) ou na Queen Elizabeth Hall de Londres (vi na Record em rede nacional). Ou essa orquestra toca assim pela obra de algum pai de santo? Tem muita coisa publicada nos melhores jornais. Estadão, Folha, Veja, Revista Concerto, Bravo. O cara quase parou uma carreira internacional para ir a Bahia criar melhores condições para todos implantando o El Sistema. Tem muita gente por aí fazendo isso? Será que essa indignação não é porque alguns não estão aguentando ver o que uma OS pode enquanto vivem no atraso da Administração Direta? Alguém sabe porque a OSBA não é uma OS ainda? Seria esse a grande falha do Castro? O debate tá muito fraco. Desejo a todos uma passagem de avião de presente de Natal para ver como é o mundo da música fora da Bahia! Opaió!
Postado por: Matias
27/12/2010 12:38:55 - Manipulação
Matias, meu caro, há um post assinado por um rapaz chamado Paulo Abreu. Leia-o e depois me diga se o Ricardo Castro não pode ter feito tudo isso em outros veiculos de comunicação. Afinal, uma coisa é certa, a carreira dele como pianista é muito bem-sucedida. Nada mais fácil para ele que manipular uma revista, uma gravadora etc. Ainda mais com o dinheiro do estado na mão...
Postado por: Adriano Moisés
28/12/2010 05:19:51 - AFF
voces estao falando o que nao sabem.Ricardo é um otimo pianista, e esta fazendo o seu melhor. So acho que ele deveria pensar mais no que fala.O que eu presenciei no dia 17 foi humilhante. Ouvir este tal de Jorge dizer o que disse, nao foi nada agradavel. Penso que a OSBA nao quer enxergar que o NEOJIBA esta crescendo.Acredito que nao adimitem que jovens tomem seu lugar e a atencao. Tomem "seu" publico.A OSBA sempre teve problemas, e nao foi Ricardo que os causou, e que vai conseguir consertar. Gostei como foi escrito o texto, mais nao estou de acordo com nenhum comentario feito sobre Ricardo Castro
Postado por: Adriana Matos
28/12/2010 14:30:49 - Novo Neschling sim, se tivesse podido...
Quem não é músico, e melhor, músico da OSBA, não pode sequer pensar em julgar o que tem acontecido durante essa gestão do Sr. Castro. Muitíssimas coisas estão em jogo, entre elas a dignidade de músicos que dedicaram toda a sua vida à arte e foram desprezados pelo pianista por não terem aceito a sua OS, que só beneficiaria a ele e a um pequeno grupo de vampiros que o idolatram por hipocrisia e ambição pessoal. O Sr. Castro só não é o novo Neschling porque a OSBA não aceitou a OS de seus sonhos. Antes de tecer comentários positivos sobre a Juvenil Dois de Julho ou negativos sobre a OSBA, aconselho que alguns opinantes aqui façam um curso de apreciação musical. Quem não sabe diferenciar Mozart de Haydn poderá julgar o quê? Por favor...
Postado por: adrian
28/12/2010 15:00:53 - macacada?
Não sei de onde vem esse Matias, mas é ofensivo fazer um comentário fascista rotulando os leitores de "macacada". Não sinto aí uma ou DUAS gotas de racismo? Quem é o verdadeiro macaco nessa selva? A Juvenil Dois de Julho foi para Londres mostrar que toca mais que os britânicos é? Começaram achando que tocam mais que a OSBA. Estranha síndrome de Flash Gordon, King of the Universe.
Postado por: simpatizante
28/12/2010 16:43:25 - Obrigado a todos
Gostaria de registrar que leio todos os comentários. Visito esse texto diarimente. E muito me apraz sabê-lo bastante lido e discutido de forma séria. É perceptível um desejo de resolver o problema, por parte dos leitores, e não de ganhar a briga, tão somente. Obrigado a todos. Abraços a todos.
Postado por: Henrique Wagner
29/12/2010 03:46:06 - Matias, o jagunço
Matias, ou você é o próprio Ricardo Castro ou é o jagunço dele... Pelo amor de Deus, seus argumentos beiram o fanatismo! Dizer que um homem que frequenta a mídia nacional e internacional não pode ser péssimo em nada é de uma ingenuidade atroz!!! Ou de uma manipulação fanática. Afinal, não há nada mais fácil que frequentar a mídia, quando se tem algum poder... À frente de uma instituição do estado, então... E o pior é que vc, Matias, mesmo completamente errado, ainda se dá ao luxo de ser ironico, intolerante e excessivamente crítico...
Postado por: Nana
29/12/2010 07:53:10 - KKKK!
Juntando os iletrados, os ignorantes que não entendem nem do assunto ou sequer conhecem Macaco Simão, aquele da “imprensa vendida aos poderosos”, e os reacionários que justificam erro de português para o HW tirar mensagens isso aqui está beirando conversa de hospício. Sinto muito HW, mas na minha humilde opinião seus leitores não te merecem. Se for essa gente aí que vai resolver os problemas dessa orquestra então... Fui. Tenho mais o que fazer. Ops, sem esquecer de tirar a descarga antes! kkkk!
Postado por: Matias
29/12/2010 09:29:38 - Atenção na leitura
Matias, o que ouvi falar sobre Ricardo Castro foi dito por pessoas que entendem, e muito, de música clássica. E você acabou de escrever uma grande bobagem: os leitores de Henrique não o merecem.Você não leu, ou não entendeu, o derradeiro comentário do autor nesse site, agradecendo aos leitores os comentários? ATENÇÃO ao ler, querido.
Postado por: Fátima Santiago
29/12/2010 09:45:09 - Já vai tarde...
Ainda bem que essa pústula resolveu retirar-se da discussão. Que seja anátema. Se foi, ao que parece, o maior louco e único macaco aqui presente. Não me interessa o Simão, ocupo meu espírito com assuntos mais elevados e com a preocupação de defender a OSBA, um patrimônio do Estado da Bahia, que vem sendo destruído desavergonhadamente na presença de todos. Ninguém fará nada para deter este extermínio? Matias revelou-se tão escatológico quanto suas próprias palavras. Quem não tem com o que argumentar, geralmente o faz com grosserias. Típico. Por fim deixemos ao HW os julgamentos a respeito de que leitores o merecem ou não.
Postado por: simpatizante
29/12/2010 10:38:59 - cronica
Da para ver que o Sr Henrique nao e jornalista ou reporter como ele mesmo afirma, e que o que ele fez foi simplesmente uma cronica, sem objetividade. Fofoca e o que a gente gosta. Isso e uma pena. As pessoas deviam sempre se questionar quando se anuncia o nacimento de um novo bode expiatorio, neste caso o Ricardo Castro. A cada bode expiatorio uma serie de grandes mentiras vem junto....eu sugiro ao Sr Wagner tomar cuidado com a falta de objetividade na hora de fazer as cronicas, porque daqui a pouco a fofoca vai comer ele tambem.
Postado por: Miriam
29/12/2010 13:33:51 - Verdade
Infelizmente não é fofoca. É a pura verdade. Estava lá e vi. Ele lavou as mãos, colocou a culpa de todos os defeitos na OSBA. Ele sim é que não soube gerir.
Postado por: simpatizante
29/12/2010 13:35:32 - Fofoca de testemunha ocular?
Não se trata de fofoca: eu estava lá e descrevi o que aconteceu. Nâo há uma linha, em meu texto, que tenha sido criada por mim. Trata-se de uma psicografia do acontecido. Se esse texto é mera fofoca, todo jornalismo noticioso o é. Eu só não entendo por que gostam de usar o Sr. Henrique, quando decidem diminuir alguém... Um interessante paradoxo:aumenta para diminuir. Eu não sou Sr. em nenhum sentido. Tenho 33 anos e só compro frutas na feira do meu bairro.
Postado por: Henrique Wagner
02/01/2011 07:41:03 - já mudaram o Secretario de Cultura?
"Márcio Meirelles deve sair da Cultura, que tem como cotados Javier Alfaya (PCdoB) e o professor Paulo Miguez." http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/wagner-define-ases-do-novo-governo-e-onde-havera-trocas/
Postado por: Pyter
05/01/2011 09:15:04 - O Goebbels da Bahia
O Sr. Ricardo Castro deve ter se inspirado em Joseph Goebbels. É impressionante como ele se amplia absurdamente, através de muita propaganda, como regente (falso) e como gestor, embora seja um bom pianista. Tem tentado apagar a OSBA da mídia e da mente do baiano e privatizá-la para si.
Postado por: Beto
05/01/2011 12:29:14 - berço zero
Bom pianista, mas não tem berço, senão teria se comportado de outro modo.Quem é bom não precisa se aparecer, forçando uma carreira de maestro que nunca vai ter. Se aproveitando do pouco conhecimento musical da nossa pobre gente. A regência dele é de dar dó. Só aquele crítico lá, o Eliseu, foi quem gostou.
Postado por: Eduarda Moura
05/01/2011 15:26:36 - Salvem Jorge!
Conheço o grande trombonista e competentissimo professor Jorge Dias Há mutos anos.Jovens,que pelas suas mãos passaram, hoje caminham confiantes em busca do sonho de se tornarem músicos profissionais, seguindo o exemplo do querido mestre, educador e amigo. E são dezenas deles! O naipe de trombones do Neojibá, por exemplo, é quase todo formado por alunos ou ex-alunos do prof. Jorjão, como é carinhosamente chamado. Portanto, foi com perplexidade que tomei conhecimento que jorge está sendo intimado para depor diante de uma Comissão de Sindicância.Que absurdo! Um profissional com um curriculum invejável e músico talentosíssimo que, mesmo depois de ter sofrido um problema grave de saúde, esteve por várias vezes à frente da orquestra como solista e tocando "de cor". É uma covardia tentar penalizar um cidadão de conduta ilibada, sério, integro e sempre comprometido com a verdade e a justiça. Salvem Jorge!
Postado por: Antonio Carlos
05/01/2011 15:59:00 - Apoio a Jorge Alves Dias!
Apenas esse site cobriu o acontecido na noite do concerto de natal da Osba. Não há colunista escrevendo sobre música erudita nos jornais de Salvador. Essa situação só contribui para a ardilosa operação do pianista Ricardo Castro, que, ao lado do Marcio Meirelles, deseja exonerar um grande músico, além de homem corajoso, "na calada da noite", por mera vaidade. Estava presente ao concerto e lembro, perfeitamente bem, que o Jorge Alves Dias não diminuiu ninguém e foi até mesmo respeitoso, diante do gestor da orquestra. Trata-se de abuso de poder por parte do Ricardo Castro, que não deve aceitar discordâncias, sobretudo publicamente, ele que vive da imagem, que é extremamente vaidoso. Sugiro uma reunião entre artistas, para apoiar Jorge Alves Dias, imediatamente!
Postado por: Heiner Weiss
06/01/2011 03:56:24 - Discurso Ricardo
Sei que já está na capa do site, mas não custa reforçar. Leiam o discurso de Ricardo Castro que motivou a manifestação: http://bit.ly/cQtnMp
Postado por: Ascom Secult
07/01/2011 08:45:48 - Salve Jorge!
O Principal Trombone da Orquestra Sinfonica da Bahia foi silenciado! O prof. Jorge Alves Dias está afastado das suas funções até a conclusão do processo movido contra ele. Que vergonha para a Bahia!
Postado por: solidária
07/01/2011 09:13:12 - Jorge Alves Dias punido por usar a voz
Numa gestão questionadíssima, o pianista Ricardo Castro acabou por se destacar, finalmente, ao silenciar o trombonista Jorge Alves Dias. Tal qual o albatroz de Baudelaire, que não consegue andar, tão grandes as asas - precisa voar, portanto -, Jorge Alves Dias "precisou" ser punido. Algo me faz pensar na Ditadura de 64, não sei bem por quê... O argumento mais fácil é dizer que se tratava de um funcionário do estado. Só mesmo um diletante conseguiria ser mais funcionário que artista, sobre um palco. A atitude de Jorge Alves Dias é a dos que têm alma de artista. Daqueles que se arriscam por algo maior que a segurança. Não há rede para o salto no abismo, da música.
Postado por: Henrique Wagner
07/01/2011 09:20:44 - Bravo!!
Bravo, Jorge e bravo Henrique! O som forte e cristalino do trombone de Jorge pode ter sido calado, mas nos estaremos tocando em seu lugar, talvez não tão afinado, talvez com surdina, mas, certamente, seguindo o exemplo da sua coragem e bravura.
Postado por: lino
15/01/2011 06:34:27 - Censura sim
Haverá censura toda vez que alguém tentar divulgar um blog por aqui. Sobretudo o blog de uma pessoa que afirma ser um terrorista virtual - ver mensagem do pobre diabo, um pouco acima. Outra coisa: sou reacionário, jamais fui a favor da democracia, que para mim é uma falácia. É por causa da suposta democracia que se faz todo tipo de atrocidade. A tal "liberdade de expressao" dos jornalistas, figuras como os integrantes do CQC e do programa Panico na TV, é um pretexto para desrespeitar pessoas e invadir suas vidas de maneira truculenta. Repito: sou reacionário. Se quiser discordar de mim, fique à vontade, mas sem divulgar blogs por aqui.
Postado por: Henrique Wagner
15/01/2011 11:08:43 - Mister Jorjão
Não é preciso reiterar a integridade e virtude artística do amigo Jorjão, contudo é preciso esclarecer que tão ruim quanto o demérito do pseudo-ex-gestor, é a abjeta condição dos que lambem as botas do mesmo e que sem dúvida não moverão um dedo em favor do seu bravíssimo colega. Ademais, e divergindo do assunto, é por falta de melhores referênciais que o ex-gestor é considerado um excelente pianista, deveras, basta ouví-lo ao lado da colega Maria João para se perceber sua natureza artística mediana. Como disse Oscar Wilde, nada pior que a tirania do fraco sobre o forte. Até quando aventureiros lançarão mão na música bahiana?
Postado por: Romão Pires
15/01/2011 15:12:46 - Mister jorjão
Bem observado, caro Romão. Porque será que existe um pequeno grupo que insiste em lamber as botas do pseudo-ex-gestor? Quais serão os reais interesses que motivam esse grupo? R. Fortuna
Postado por: Ricardo Fortuna
16/01/2011 09:21:04 - Duplas
A impressão que sempre tive é a de que ele (Ricardo Castro) tentou, de algum modo, recriar a famosa dupla Nelson Freire/Martha Argherich... Em vão.
Postado por: Henrique Wagner
26/01/2011 11:24:05 - Abaixo o despotismo
O que estão fazendo com Jorge é coisa de regime autoritário. Coisa de déspotas. O contraditório disso tudo é que na letra do Hino ao Dois de Julho, considerado o Hino da Bahia, está escrito: "Nunca mais o despotismo Referá nossas ações Com tiranos não combinam Brasileiros corações"
Postado por: beto
01/02/2011 10:19:00 - Seu Jorge...
Sabe-se que o prof. Jorge está respondendo processo como consequencia de sua coragem motivada pelo compromisso e amor a OSBA e a sua profissão. Nós que louvamos e admiramos sua atitude, precisamos saber se ele precisa de algum tipo de apoio nesse momento. Não devemos deixar que caia no esquecimento este ato tão significativo e exemplar, não só para os profissionais da cultura, como para todos os cidadãos baianos. O Sr. ricardo Castro, repentinamente caído de paraquedas na Bahia, fez e disse o que bem quis durante sua gestão, como se tivessemos que aceitar e engolir suas atitudes e declarações demagógicas.
Postado por: Sonia C. Ferraz
01/02/2011 10:25:16 - continuação
E quando alguem, defendendo o que acredita, decide não mais calar diante de tantas mentiras e desmandos, é punido sem sequer levarem em conta sua "ficha limpa", anos a fio de excelentes serviços prestados à comunidade, nem a brilhante trajetória de toda uma vida dedicada a arte, a educação e a cultura de nossa terra. Querido Mestre Jorge, a Bahia quer saber: Como voce está? O que estão fazendo com voce?
Postado por: Sonia C. Ferraz
07/02/2011 05:00:55 - Trombonista Jorge Dias
Lamento saber que o Jorge foi punido por se posicionar abertamente em favor da Orquestra. Fui companheiro de naipe (metais) e batalhas anos atras. Vejo que a luta ainda continua. Bravo, Jorge.
Postado por: Jose Carlos Mecking
07/02/2011 15:11:34 - Ricardo Castro e Jorge Dias
Deixem Ricardo Castro e Jorge Dias se entenderem, porque ambos têm valor. Infeliz da Bahia se der as costas ao talentoso pianista que viveu e vive somente em funão da música e sempre quis mais e mais buscar a perfeição. Para isso foi apra fora do país ainda adolencente ficando longe de seua família, cultura, lingua,tudo para aprender. Bahia, é assim que trata seus filhs? Despreza seu sangue? seu talento? Pobre Bahia! Eles se entenderam, eles são músicos! Torço por isso. Quiça Ricardo ficasse para sempre na OSBA.
Postado por: Mônica
08/02/2011 04:53:49 - Ricardo Castro: péssimo gestor
Se Ricardo Castro decidiu ser músico, a Bahia não tem nada com isso... Imagina se o Estado agora vai ter de cuidar de todo mundo... Por que não cuida dos professores, que ganham tão mal, em uma profissão tão digna? E se o mesmo Ricardo Castro deixou tudo para estudar música, melhor para ele, que se tornou, de fato, um grande pianista. Quem ganha com isso é ele mesmo... Agora, não venha para cá dar uma de gestor, sem competência, com arrogância, afetação e falta de caráter. Ele que volte para a Suiça. Deixa essa bomba para os suiços, que aguentam...
Postado por: Dudu Nobre
09/02/2011 03:40:10 - Esquizofrenia e Nepotismo
Monica, de que planeta vc é? Ou quantos anos vc tem? Ou ainda: vc tem algum problema mental? "Deixem Ricardo Castro e Jorge Dias se entenderem, eles são músicos!". Pelo amor de Deus, Monica, por onde anda o Cebolinha? Vc acha que a briga é entre Ricardo e Jorge, entre músicos? Nãaaaaao! A briga é muito mais injusta: é entre o Estado e um músico! Vc não sabe ler, não sabe interpretar um texto? E outra coisa: vc estava presente no Tca, no dia do fatídico Concerto de Natal? Ou tudo isso que vc escreveu é mera esquizofrenia? Vc é parente do gestor, ou melhor, do péssimo gestor Ricardo Castro? Isso está me parecendo nepotismo...
Postado por: Eduardo e Monica
09/02/2011 18:37:27 - Mr. Jorge
Existe ouro e ouro de tolo. Mr. Jorge é ouro, indubitavelmente.
Postado por: Romão Pires
14/02/2011 11:46:24 - ALUNA DE JORGE ALVES DIAS, APROVADA NO CONSERVATÓRIO DE TATUÍ-SP 2011.
Sou Roberta Santos da Silva, aluna de Jorge Alves Dias no ano de 2010, do Colegio Manoel Novais, fiz Oficina de Trombone e bem preparada para vitória da minha vida até aquí, fiz uma Audição para o Conservatório de Música que é considerao o melhor da América Latina, o Conservatório Dramático e Musical de Tatuí-SP, fui Aprovada e classificada para o Terceiro Semestre de Trombone Erudito em 2011, devo também esta conquista ao meu Mestre Jorge Alves Dias que é um dos principais responsaveis por esta vitória. Força Mestre Jorge... Sua Aluna Roberta Trombone.
Postado por: Roberta Santos da Silva
18/02/2011 07:45:04 - Continução: Aluna de Jorge.
A Bahia deve muito A Jorge Alves Dias, ele preparou muitos Trombonistas e merece mais respeito por parte de alguns que tentam diminuir a sua importância.. Sou uma felizarda em ter sido sua aluna, sinto-me muito honrada por isto... Ele fez o certo, ele é um ser humano maravilhoso, un extraordinário Trombonista, a sua história comprova isto !!! Roberta Trombone.
Postado por: Roberta Santos da Silva.
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