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O indignado

Eu não estava indignado quando sentei na poltrona de um teatro lotado, numa noite de sábado. Eu até estava de bom-humor, distendido e falante, alegre por estar acompanhado de minha bela esposa. E já havia tomado meus remédios, tudo na hora certa. Eu estava calmo.

Até que Frank Menezes alcançou trinta minutos de stand-up comedy indignado com a grande quantidade de plásticas sofridas por celebridades da Globo. Então é essa a indignação do ator Frank Menezes? É com isso que ele se revolta? É por causa disso que ele não dorme? Não. Tem mais.

Frank Menezes anda indignado com o cabelo blackpower de Ronaldinho também. E com a incoerência de algumas personagens da novela das oito, mal construídas, e as sobrancelhas "empertigadas" de fulana, o vestido de cicrana, e por aí vai, até chegar em beltrano.

Hay que endurecerse, então Frank Menezes, perto do fim do espetáculo, dá uma leve pincelada por cima de temas como o trânsito caótico de Salvador, as eleições para prefeito e vereador de nossa cidade, o uso indevido do celular, sobretudo em salas de cinema e no teatro, e o desserviço do serviço público, nosso funcionalismo. Mas tudo sem a profundidade com a qual tratou das já mencionadas cirurgias plásticas das estrelas da Globo. E tudo com muito riso, que o siso não ganha aplausos no final.

Quando o espetáculo termina, estamos todos relaxados e com fome, prontos para comer uma pizza no Coco Bahia, pertinho do Teatro Módulo, Pituba. Todos? Não. Eu não estava nem mesmo com fome.

A platéia é majoritariamente formada por casais. Casais jovens, de classe média alta, que querem curtir o sábado à noite fazendo algo "diferente" - teatro, essa arte milenar, virou novidade no século XX e XXI, sobretudo na Bahia do audiovisual tecnológico crescente. "Então, benzinho, vamos ao teatro?". Riram, ininterruptamente - e eu também ri -, durante quase duas horas. Frank Menezes é mesmo muito engraçado, e sabe manipular a platéia, numa espécie de mesmerismo idiota, usando de evidente falsidade para ser ele mesmo, numa "comédia em pé". Suas crises de riso falsas, seus acessos de tosse recorrentes, também falsos... Pois bem, trata-se de um talentoso ator, realmente, pois todo ator tem de ter algo de prestidigitador.

O espetáculo começa com uma metáfora: alguém indignado com o nariz de Frank Menezes. Trocando em miúdos, dá-se a metonímia: alguém anda indignado com o próprio indignado. Ou seja, tudo é passível de indignação, inclusive a indignação, e se "o inferno são os outros", como bem o disse o popstar do Existencialismo, Jean Paul Sartre, o inferno de Dante não passa de poesia, das melhores, diga-se de passagem, mas poesia. É o que o texto de Cláudio Simões e Djaman Barbosa tenta nos passar. Para um público de pizzaria a coisa, naturalmente, funciona.

O cenário reproduz uma espécie de garagem, de depósito residencial. Frank veste um macacão, ou seja, um uniforme de operário, inventado pela Revolução Industrial, para tornar viável o trabalho "escravo" da prole. Para uma "comédia em pé" estamos bem. Cria-se uma perfeita e necessária distinção entre o ator e o público, muito bem vestido, é claro, afinal, é sábado à noite.

O texto - mas que texto??? Não vi Cláudio Simões naquele texto. Talvez o estreante Djaman Barbosa tenha manietado e amordaçado seu colega de ofício, e assumido a cozinha. Aliás, que diabo o experiente autor de tantas comédias bem-sucedidas e premiadas está fazendo com um estreante para escrever uma "comédia em pé"? Coleguismo? Amizade? Que mais? Bom, o fato é que o texto é muito ruim, rasteiro, fácil e com anuência a passagens escatológicas de muito mau gosto. Chama Volpone, que eu quero Dramaturgia! Pode ser com o Frank, pode ser comédia, pode ser Fernando Guerreiro na direção. Mas eu quero Dramaturgia!!! E se for "comédia em pé", que seja mais espontânea, menos pretensiosa, menos manipulada e pobremente manipuladora.

E que dizer da sonoplastia? Não é a primeira vez (nem será a última) que Fernando Guerreiro abusa de nossa idade adulta com sons "explicativos" absolutamente infantis. Assim não dá! Prefiro Schumann.

É difícil analisar a direção do espetáculo, uma vez que Frank Menezes é quase o alter-ego de Fernando, a essa altura do campeonato. É quem realiza tudo o que lhe passa no id. De qualquer sorte, é evidente o quanto a peça está bem amarrada, tem consistência o trabalho de conjunto. O ménage a trois Fernando-Frank-Claudio é uma verdadeira Homenagem a Três. Porque em se tratando de humor o espetáculo funciona. Ele faz rir o tempo inteiro, afinal, usa-se a velha forma de fisgar o público com circunstâncias da vida, pelas quais todo mundo já passou, ao menos uma vez, e com as quais, naturalmente, se identifica. Embora não muito, eu também ri. Eu adoro Jerry Lewis.

Mas o que verdadeiramente me incomodou foi o excesso de cultura televisa. Saímos de casa, não sem antes desligar a tevê, vamos ao teatro, e o teatro passa duas horas falando de televisão?!?!?!?! Todas ou quase todas as piadas giravam em torno de um quadrado, aquele quadrado - ou retângulo - que pode ser encontrado em todas as casas do mundo, mesmo, ou principalmente, em mansardas, barracos e tabas de índio. A televisão é o estuário dos dramaturgos, do ator, do diretor, do público que entende todas as referências a criaturas que vivem dentro do tal quadrado, e é igualmente a fonte de energia do quadrado onde todos estavam, o pequeno e simpático teatro Módulo. Sim, porque sem a televisão, como um teatro mal localizado sobreviveria? Toda a massificação, toda a bestialização que mataria Adorno pela terceira vez é que constrói o público de uma peça como "O indignado", em cartaz num teatro como o Módulo. Se já é difícil, em qualquer teatro da cidade, sobreviver com Édipo-Rei, imagina Sófocles ou Eurípedes na Pituba, sábado à noite, em uma via deserta, com transporte precário. Que tem a ver Édipo-Rei com pizzaria Coco Bahia?

Pois eu, indignado há anos com a televisão, vou parar em "O Indignado"... Houve momentos em que pensei, num reflexo condicionado, estar com um controle remoto na mão. E, claro, não hesitei em apertar o power umas três vezes. De repente me sinto diante de programas como "Sai de Baixo" e "Toma lá da cá". Mas devo dizer que, entre "O Indignado" e a televisão, eu fico com a poltrona macia - que eu não tenho em casa -, o palco, a acústica, o ar-condicionado e o calor humano.

O fito da peça era causar indignação com humor. Ficamos apenas com o humor. Melhor para a peça. Humor e a anestesia - ou ópio, se houver marxistas ortodoxos lendo este texto - do riso, injetada por uma equipe de Doutores da Alegria que acaba fazendo o oposto do que pretendia o texto: em vez de "conscientizar a população", deixa-a relaxada e passiva diante das poucas indignações relevantes no espetáculo. O "destempero" de Frank é absolutamente anódino, verdadeiramente risível.

Rir é o melhor remédio, está bem. Mas é preciso lembrar que remédio é um troço amargo, e que, portanto, rir acaba sendo, de algum modo, também amargo, levemente que seja, e ao menos no final da colher de sopa - que eu dei à peça. Em "O Indignado" o final continua doce, as pessoas saem levitando depois da Logoterapia de Victor Frankl - sim, porque o que eu acho que vi foi um homem histérico numa sessão de análise; vale considerar a etimologia da palavra "histeria", a saber, útero - e a pizzaria também lota e portanto, também ganha dinheiro. E vivem felizes para sempre. Sem "The End".

Ou estou levando Teatro muito a sério?

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09/10/2008 13:41:28 - Texto ruim; riso bom
Mesmo que não tenha gostado do texto, vc reconhece que deu boas risadas. Então a comédia atingiu a sua função. Vou lá conferir, pois tou precisando dar boas gargalhadas. Abç.
Postado por: Fátima Santiago
12/10/2008 21:31:37 - Riso Garantido
Com texto ruim,sem texto ruim,a função foi verdadeiramente alcançada!Entre mortos e feridos salvaram se todos..inclusive eu,que não fui à peça...mas acabei-me aqui aos risos com a deliciosa criticidade de Henrique.Apreciação Instantânea da alfinetada mestre!
Postado por: Cristina Guimarães
15/10/2008 22:25:03 - essa coca-cola é fanta uva
Apesar de ser (ou de serem?) duas horas da manhã e eu ter que acordar cedo pra dar aula, eu sou impulsivo e não vou conseguir dormir sem comentar sobre o seu texto, que acabei de ler. Não vou fazer aqui uma defesa da peça, porque você mesmo já fez: a peça diverte muito a platéia, e este é seu maior objetivo. A platéia não pára de rir. Vou fazer uma defesa da sua crítica. Porque hoje (ontem mais cedo) me falaram que você tinha acabado com a peça, e eu já imaginei uma crítica pouco fundamentada como podemos encontrar muitas vezes por aí. Mas me deparei com um texto coerente e uma analise muito pertinente de todo o espetáculo. Posso até dizer que concordo em gênero, número e grau com quase tudo o que você escreveu (e, dentre as poucas coisas que não concordo, tenho que livrar meu parceiro da acusação de haver-me amordaçado). Parabéns! Gostei mesmo. Precisamos conersar mais dia desses. Abraço.
Postado por: Claudio Simões
21/10/2008 16:54:15 - Eu tenho a corda só me falta a caçamba
Olha, manietei, amordacei e até vendei. Mas o miserável escreveu com os dedos do pé esquerdo,por isso tivemos que colocar o nome dele nos créditos. Mais textos rasteiros, inclusive o comentário sobre esse,podem ser encontrados em http://sigoadiante.blogspot.com
Postado por: Djaman Barbosa
22/10/2008 05:38:07 - Pra chorar...
Se a platéia riu ininterruptamente - e vc tb riu - durante duas horas, o que mais o nobre crítico esperava de uma stand-up comedy? Acho que não o Teatro Módulo, mas sim que você está SE levando muito a sério. Ou então, que a dosagem dos remédios há de ser aumentada...
Postado por: Allan
23/10/2008 04:43:09 - concordo
concordo com vc alan, a dosagem dos remedios desse nobre critico deve ser revista ou talvez uma troca de analista
Postado por: MALU
23/10/2008 04:48:20 - Os amigos de Djaman
A peça O indignado é um lixo sim, e Henrique Wagner foi até generoso. Peças como essa só contribuem para uma má formação de público, público que já não existe na Bahia. Além do mais, está claro que o autor e o diretor da peça não são idiotas: montaram-na para fazer dinheiro. Quem sabe, passar um final de semana em Parati? E quanto ao comentário do pobre coitado acima, cujo nome, não por acaso, rima com Djaman: uma stand-up comedy que pretende ser um a indignação não fica falando de cocô que sai do cu parecendo a cabeça de um cágado, frase dita pelo ator Frank Menezes, na peça (pode? isso é o que chamam liberdade de expressão, ou idiotia e muito, muito mau-gosto, degeneração e baixo nível?). A fraternidade é vermelha, não é isso, Allan? ser amigo de Djaman é ser tão idiota quanto ele. E parece que vc está SE levando muito a sério, sendo mero comentarista de um texto muito bem escrito... Saia um pouco do Teatro Módulo e vá ler alguma coisa que preste. Ah, desliga a televisão antes...
Postado por: Angela Sodré
23/10/2008 08:47:43 - A equação do infinito
A equação "casa lotadaXqualidade" é mais esquizofrênica do que a equação do infinito, de Georg Cantor. Nada de aleph por aqui. Senão vejamos: quem vende mais, O É o tchan ou Chico Buarque? Caetano Veloso fez a maior festa do mundo quando, com o Cd Prenda Minha, por causa do sucesso brega, remodelado, "Sozinho", de Peninha, vendeu 1 milhão de cópias, depois de mais de 50 anos de carreira. Pois o Só pra contrariar vende e sempre vendeu 100 vezes isso... e quem tem mais conteúdo, mais arte: Só pra contrariar ou Caetano Veloso? É possível rir sem subestimar o espectador. Basta dar uma olhadela no grupo inglês Monthy Python...
Postado por: Angela Sodré
23/10/2008 08:49:17 - Malu vai com as outras
É possível ganhar dinheiro sem molestar o público. Teatro, não se esqueçam, é arte milenar, uma das 7, e deve ser muito bem cuidada. O que se dá hoje é a era Paulo Coelho, o kalyuga do qual já falavam os antigos orientais. E não se trata apenas de Bahia, mas do mundo inteiro. Basta ver a França de hoje, dando honrarias ao mago brasileiro. E que dizer da filosofia moderna francesa? Uma grande fraude! É por causa de pessoas como Allan e Djaman (olha o eco, que horror!), que em seu blog, se ocupa com Claudia Leitte e a gravidez de Ivete Sangalo, que a coisa está assim, grávida. Ver televisão no teatro é final dos tempos mesmo. Ah, eu havia me esquecido da Malu vai com as outras...
Postado por: Angela Sodré
24/10/2008 10:53:50 - Crítica
Meu Deus... Quanta verborragia. Ângela, quando a gente está de mal com o mundo (comigo, com a peça, com um dos autores cujo nome rima com o meu, até com a filosofia moderna francesa) a gente escolhe: vomita tudo no banheiro escondido de todo mundo, ou faz como deveria fazer o seu amigo crítico - aumenta a dosagem dos remédios. Sabe por quê? Porque caso contrário a gente faz papel de rídículo, doido ou mal-amado. Mas, havemos de concordar: que a peça te deixou indignada, ah, isso deixou...
Postado por: Allan
24/10/2008 14:03:43 - ALAN
é tão facil reconecer o estilo de escrever de angela, claro que a angela é o proprio critico que se faz passar por um fá, repare na maneira esuizofrenica de escrever e as informações que ele traz de assuntos que não tem nada a ver para parecer erudito, quando bastava aumentar a dosagem dos remedios ou mudar de analista
Postado por: MALU
24/10/2008 17:29:53 - As três irmãs
Sim, Allana, a peça me deixou indignada. Sim, MALUca, me identifico com o autor da crítica, consciensiosa. E vcs dois, tão ingênuos e tolos, se pegaram numa metáfora, em forma de ironia, do autor, que conheço pessoalmente: a dosagem dos remédios... Vcs são irmãs da Djaman, aquela moça que parece o Leão Lobo, escrevendo sobre Ivete Sangalo e Claudia Leitte? sim, são as três irmãs de Tchecov...
Postado por: Ângela Sodré
24/10/2008 17:34:11 - O critico é...
Adorei Malu, adorei Allan. O crítico é mesmo um doente mental!!
Postado por: Anderson
24/10/2008 22:25:35 - Opinião
Nunca consegui compreender o porquê dos críticos de arte serem tem arrogantes e grosseiros na hora que expõem sua opinião. Apesar de eu ser jovem, posso afirmar que eu sou do tempo em que as pessoas eram mais gentis umas com as outras, que o “por favor” e o “muito obrigado” eram palavras corriqueiras e ainda não tinham caído em desuso. Como espectadora e admiradora, enxergo o TEATRO com todo o respeito que ele merece como arte, mas gostaria de ressaltar que toda forma de arte possui várias facetas e uma delas é a do entretenimento.
Postado por: Karine
24/10/2008 22:29:56 - Opinião. continuação
Após alguma dificuldade para conseguir o ingresso, assisti à peça “O Indignado”. As informações que obtive antes de assistir ao espetáculo é de que a peça era uma comédia no estilo stand-up. Ora, a stand-up comedy é um espetáculo de humor normalmente escrito a partir de fatos do cotidiano, e foi exatamente isso o que eu vi lá no Teatro Módulo. Acredito que o experiente Cláudio Simões e o estreante - mas nem por isso menos talentoso - Djaman Barbosa tenham escrito a comédia para divertir o público, e unidos aos consagrados Fernando Guerreiro e Frank Menezes é exatamente o que eles conseguem fazer. São duas horas de muita diversão e bom humor. O espetáculo é fiel ao que é proposto. Se alguém deseja sair de casa para assistir a uma belíssima tragédia grega, com certeza não deve assistir ao Indignado, mas se por outro lado esse alguém está à procura de um espetáculo que lhe proporcione boas risadas, deve aproveitar e assistir enquanto a peça está em cartaz.
Postado por: Karine
24/10/2008 22:31:47 - Opinião. Final
Só para finalizar, gostaria de dizer que me interesso por diversos gêneros teatrais, seja ópera, tragédia, drama, melodrama, teatro infantil, comédia, enfim, escolho os espetáculos para assistir sem preconceito com os gêneros. Procuro no teatro cultura e diversão.
Postado por: Karine
25/10/2008 02:18:39 - Mediadora Karine
VC está certíssima, Karine. Simples, legível, correta. Concordo contigo. Mas ainda assim, devo dizer que a peça O indignado, que realmente faz rir, tem muitos momentos de baixo nível, que não precisavam existir para continuar sendo engraçada. O próprio autor da peça, Claudio Simões, deixou comentário ao texto do Sr. Henrique Wagner, afirmando ser a sua crítica fundamentada... A peça é engraçada, mas é por demais televisa!!! e televisão é o veículo de comunicação mais pobre e manipulador que existe no mundo. Como tem de atingir a todos, do analfabeto ao erudito, faz o nivelamento por baixo. Foi exatamente isso o que o texto do Djaman - porque agora deve ter sido o Djaman - fez.
Postado por: Angela Sodré
25/10/2008 02:24:24 - A equação do infinito de novo
Essa é para a pitonisa Malu: não acho justo ser responsabilizada pela sua falta de cultura, minha querida. Se vc acha que falar em Caetano Veloso e Só para contrariar é tentativa de mostrar erudição, então estamos todos perdidos... Ou teria sido a citação de Georg Cantor o que lhe fizera sentir coceira no íntimo e nas orelhas grandes? Repito, não posso ser responsabilizada por seu niilismo cultural, minha querida interessada, tão interessada pelos textos de meu nobre amigo Henrique Wagner.
Postado por: Angela Sodré
25/10/2008 07:52:20 - Punheta de Padre
Caralho, mas que punheta! Que discussão sem sentido,que não leva a lugar algum!... E tá parecendo um cartel (quartel, pela censura) contra o autor da crítica... Porra, o cara é um colunista e deu a opinião dele, agora fica um monte de bichinha enchendo o saco!!! E a mocinha aí em cima só pode ser o autor do texto disfarçado... o pensamento é o mesmo... O texto do cara é bom, mas essa discussão está um saco. A peça é muito boa sim, para quem quer rir muito. Um besteirol de qualidade, digamos assim... mas para mim o mais importante é que haja respeito mútuo: que o crítico possa exercer seu ofício e que os artistas possam fazer sua arte, qualquer que seja ela. O resto é punheta de padre.
Postado por: Rogério Saavedra
03/11/2008 06:23:46 - Opinião
Essa Angela Sodré deve ser amiga de Henrique do Juliano Moreira, será que ela tb toma a quantidade de rémedios que ele? Já que aqui no Brasil, tudo é tão ruim, pq vcs não somem para a Europa?
Postado por: Catia
17/01/2009 11:03:23 - OPINIÃO
Bom, eu fiz questão de ler tudo para entender o que está acontecendo .. ' Dona Angela Sodré' O mundo está como está hj , devido a pessoas como você, que são infelizes, e se incodam com a felicidade alheia, e por isso procuram sempre um jeitinho de irritar e provocar confusões que simplesmente não levam em nadaa.. apenas a tornar mais ainda, um mundo mais sofrido e triste para as pessoas, e peças como ' O INDIGNADO' surgem para tentar reverter um pouco este mal .. PROCURE SORRIR MAIS , FELICIDADE faz bem ;D e se não quiser isso, pelo menos deixe quem quer , SER FELIZ ;D
Postado por: Carol
17/01/2009 11:11:55 - OPINIÃO
Bom, tenho apenas 16 anos, eu não ainda não sei falar bonito, nem sei usar palavras dificeís, mas meu recado está dado, e com certeza é bem fácil de entender.. VAMOS CHORAR MENOS E SORRIS MAIS ;D
Postado por: Carol
12/05/2009 11:28:09 - PUNHETA DE PADRE II
A peça é ótima, o Saavedra disse tudo aí... Diga-se de passagem eu a assisti no segundo maior teatro da Bahia, o Cidade do saber. Aos babacas de plantão eu pergunto stand up comedy é oque?! E sugiro a vocês que ao invés de assistirem um bom espetáculo como esse aos sábado a noite, procurem o padre referido pelo nosso amigo Saavedra pra dar um alívio na mão do coitado...
Postado por: Paulo Nessim
25/01/2010 20:02:11 - Opinião
No espetáculo, pouquíssimas piadas ultrapassam o senso-comum. Texto medíocre, mediano. A peça não surpreende. Não cheguei ao extremo de ficar indignada, mas confesso que me decepcionei bastante. Não sei se esperei muito do ator ou do diretor, mas conhecendo um pouco da trajetória de ambos, esperava mais…bem mais.
Postado por: Fernanda
19/03/2010 20:16:35 - Não precisava disso!
Rapaz! Seu texto é muito agressivo...não deve ter tomado a dosagem certa(vc quem disse). Seja ético e utilize espaços públicos para nomear verdades..e não na sua pouca experiênica...criticar e se desfazer de expeirências de alguns anos.VIVA QUEM FAZ TEATRO NA BAHIA!...se o Sr deixar!!
Postado por: Luciano
18/08/2011 07:18:34 - Livro "Poesia Reunida e Inéditos
Gostaria de dispor do seu endereço para enviar um exemplar deste meu livro lançado recentemente.
Postado por: Florisvaldo Mattos
30/01/2012 03:12:00 - Elogio ao escritor
Eu sou extremamente fã do Wagner. A forma ácida como ele escreve me dá prazer. O Wagner tem um martelo nas mãos e quebra os seus alvos. Gosto. Gosto muito.
Postado por: Wagner Francesco
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